Introdução: O ensino em saúde é fundamental para minimizar os impactos provenientes da ansiedade e desconhecimento no contexto do centro cirúrgico. No qual, os pacientes pediátricos necessitam de uma abordagem holística dos profissionais da saúde no sentido de aceitação e redução do medo do desconhecido para com os procedimentos no ambiente hospitalar. Uma vez que, a Enfermagem deve apresentar habilidades e competências que envolvem a prestação de um cuidado integral. Objetivo(s): Descrever as vivências de graduandos de enfermagem sobre a educação em saúde sobre anatomia humana para pacientes pediátricos em procedimento cirúrgico. Método: Trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva. A pesquisa, emerge das atividades desenvolvidas por acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Vale do Salgado, durante o estágio extracurricular vinculado ao Programa “O Brasil Conta Comigo”, no Centro Cirúrgico do Hospital Regional de Icó Prefeito José Walfrido Monteiro Sobrinho (HRI), no Município de Icó, Ceará, no período do mês de Junho a Julho de 2020. Resultados: A referida instituição de saúde não realiza frequente cirurgia pediátrica, apenas em condições de trauma, situação essa, condizente com as cinco crianças acompanhadas durante a experiência de educação em saúde. Para tal, foram utilizadas fotos lúdicas, recursos linguísticos simbólicos não verbais, e verbais. Com isso, sendo possível mostrar a localização anatômica da incisão cirúrgica, bem como, a condição do apêndice e fratura antes e depois do procedimento operatório, além da abordagem das vantagens do uso da anestesia e sua indicação de uso. Com isso, foi possível a compreensão das crianças sobre a necessidade da realização das referidas cirurgias e de todo o processo. A experiência vivenciada pelos graduandos em Enfermagem proporcionou aprendizado mútuo de forma humanizada e acolhedora. Percebeu-se a minimização da ansiedade e aceitação das crianças orientadas no pré-operatório sobre a realização anatômica da cirurgia, além da utilização da comunicação interpessoal com linguagem simples e compreensível sobre a importância do procedimento para a recuperação da saúde e redução dos traumas. Conclusão: Portanto, ressalta-se o empoderamento e participação ativa dos acadêmicos na educação em saúde, ampliada a visão sobre o ensino e comunicação em saúde. Essa experiência proporcionou autonomia, liderança, humanização em saúde, e resolutividade da assistência realizada.
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